sexta-feira, 31 de agosto de 2007

WILL FERRELL: Bom até que ponto?




Will Ferrell. Bem, o que falar sobre ele? Todos sabem o seu talento para fazer as pessoas rirem. Que o cara era o cara do SNL. Que era, e de vez em quando ainda é, um dos melhores atores coadjuvantes de comédias. Dias Incríveis, A Feiticeira, Os Produtores e outros milhões de filmes são exemplos. Mas como protagonista, será que ele é tão bom assim?

Sim. Eu sei que o Âncora é muito foda. Que é assaz divertido e afins. Porém, tirando esse filme, o que realmente presta quando WF é a estrela?

Suas atuações são sempre as mesmas. Sempre um louco que só grita e fala besteiras.

Em Papai Bate um Bolão, ele é um homem normal que vira treinador do time de futebol do filho. E de repente, BOOM. Transforma-se num insano que xinga crianças e manda quebrar as costelas dos adversários.

Em Talladega Nights( Ricky Bobby: A toda velocidade, em português)a mesma coisa. Um piloto egocêntrico que grita sem motivos e faz as mesmas piadas usuais. E nem vou cita o Âncora(que é muito bom).

No seu novo filme, Escorregando para a Glória, Will não muda de figura. Vivendo um patinador rebelde, o ator continua tendo as mesmas feições de seus personagens anteriores. Não que isso seja completamente ruim, já que ele é suficiente bom para agradar o uma certa parte de público, mas suas atuações repetitivas fazem parecer que o espectador já viu esse cara antes.

Tirando Mais Estranho que Ficção, onde Ferrell troca a comédia pelo drama(será que era drama? Tinha um pouco de comédia também) e me agrada mais, não se pode ver nenhuma evolução no desempenho dele. Não uma evolução para o colocar como um dos deuses das comédias atuais.

Ben Stiller já foi super-herói arrogante, perdedor bonzinho(Quem vai ficar com Merry?) e um dono de academia malvado. Adam Sandler já foi maluco no golfe, cantor de casamento, princesa das trevas e até desenho animado. Jim Carey. Esse é sempre o mesmo, mas foda-se, ele é o Jim Carey. Falta isso para Will Ferrell ser um all-star comedy player. Ser um pouco mais autentico nas suas atuações. Mudar seus personagens.

Ainda acho que ele é um dos bons atores do gênero faz me rir. Que ta no top-seven da sua geração. Mas com seus personagens que não mudam, Will pode começar a cansar o público daqui alguns anos, asssim como já começou a me cansar.

sábado, 25 de agosto de 2007

I THINK I LOVE MY WIFE – Um novo lado de Chris Rock



Quando você pensa em Chris Rock , a primeira coisa que vem em sua cabeça são piadas sobre as bundas dos brancos e de niggas que fumam maconha com crack? Pois bem, em I THINK I LOVE MY WIFE, que só estréia em dezembro no país, um novo lado de Chris é descoberto. Os palavrões e baixaria ,que fazem todos rirem, ficam em segundo plano e uma visão mais séria surge em cena. Os problemas do relacionamento conjugal.

I THINK I LOVE MY WIFE é a história de um empresário que está com dificuldades no casamento. A falta de sexo com sua mulher o fazem desejar qualquer uma que passa pela sua frente. Para complicar mais sua vida, sua ex melhor amiga de muitos anos atrás, que por sinal é muito gostosa, aparece em seu escritório um dia. E nessas condições que Chris tem que se decidir se trai sua mulher ou se continua fiel e infeliz.

O filme mostra que Chris pode fazer mais do que piadas sujas. Todos já sabem do que ele é capaz de fazer nas comédias, mas nos dramas? Sim sua atuação não muda muito nessa longa. As “dirty jokes” continuam em seu repertório, mesmo sendo em doses menores, mas a adição de dilemas em seu personagem dão algo novo a ele. O ator consegue passar as dúvidas de uma típica pessoa com problemas do cotidiano. E faz isso muito bem. O espectador fica em dúvida se ele conseguirá agir corretamente até o final do filme. Mas mais que isso, quem está vendo não tem certeza do que é certo ou errado. Se viver sem a mínima expectativa de algo e infeliz ou se alcançar a felicidade, mesmo que sendo momentânea, e trair a mulher.

Muitos não irão gostar de I think i love my wife, mas é uma boa oportunidade de ver Chris Rock fazer algo diferente. Além de atuar ele também dirigi o longa, sendo mais um motivo para dar uma chance. Com certeza esse não é o filme mais engraçado do ator, mas na minha opinião o melhor. Pelo menos no que ele é protagonista.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Temos Vagas


Não importa. Sei que muito não gostaram. Falaram que tinham brechas no roteiro e que era mais um desses filmes que o carro sempre quebra e deixa todo mundo na mão. Mas porra. Pensem nos terrores atuais. E sempre a mesma coisa. É só sangue para todo lado. Ou um pessoal se reune pra transa e fuma maconha e um cara mata eles, ou uma mutação acontece e uns canibais surgem no deserto, na floresta, na cidade,na fazenda ou numa casinha de sapê.

Temos Vagas é muito mais que isso. É terror psicológico. Imaginem. Você e sua
namorada(namorado) acabam ficando num hotel mais chinelo que a casa de um mendigo de rua. Daí vocês querem matar um tempo(NO sex, she is angry with you boy!) e aproveitam o melhor acessório do quarto. Um video cassete 1977 com duas cabeças e com botão de rebobinar automático; e uma fita misteriosa. Na fita, um casal está sendo atacado por uns caras mascarados. E pior, você descobre que o ataque gravado aconteceu nesse mesmo quarto onde vocês estão hospedados, e que irá se repetir.

Durante 80 minutos de filme os protagonistas Luke Wilson e Kate Backinsale são testados pelos assassinos, sendo com gritos, aparições e outros jogos psicológicos. E essas tentativas são totalmente assustadoras. Quem está assistindo se caga de medo. Não são aquelas coisas banais que o cara chega chegando e sai esfaqueando tudo que é lado.

Outro ponto positivo, é que o longa se passa quase por inteiro hotel, sendo sua maior parte no quarto. Criando assim um clima mais aterrorizante para quem está vendo.

Sei que Vancancy não é brilhante. Que falta mais história. Que se poderia aproveitar melhor o roteiro. Que as atuações são fracas. Mas tudo isso é compensado com os sustos e a agilidade do filme. Se você cansou de terror com atores teen´s e achou que Jogos Mortais já deu o que tinha que dar, Temos Vagas é uma boa pedida.

domingo, 19 de agosto de 2007

Letra e Música - Rei e rainha do gênero Aguá com açucar se juntam para um ótimo filme


Podem até me chamar de gay.Na verdade, muito já me chamam. Mas é impossível ver uma dessas comédias românticas com Hugh Grant ou Drew Barrymore e não gostar. Sabe, eles são tipo o Pelé do futebol ou o Rocky Balboa do Boxe. Só que do cinema água com açúcar. Então, imagine quando os dois se juntam. Seria tipo como reunir Didi Mocó e Ronald Golias pra um mega-hiper produção, certo? E é isso que acontece em Letra e Música.

O filme não segue apenas aquela linha de um cara sem rumo na vida encontra uma mulher, se apaixone e faz de tudo para conquistá-la. Bem, até que segue, mas não é só isso. Música e Letra tem algo mais do que as típicas comédias românticas. As canções, os clichês de outros filmes, os diálogos rápidos e bem desenvolvidos dão uma dinâmica ao longa.

Sério, normalmente você vê um desses tipos de filmes e diz: “É, bom ele né?” Mas não passa disso. Passa uma semana e você nem lembra mais o que viu. Nem lembra quem atuou nele e muito menos como que a história era. Já em Letra e Música é diferente. Você vai ver o filme, e daqui um mês vai surgir a palavra Pop a cabeça. Ou uma piada já mangada, mas que certamente você irá rir. E vale lembrar que tem Hugh Grant e Drew Barrymore em cena. Só isso já é um atrativo para quem gosta de comédias românticas.

Grant faz uma de suas melhores atuações, ao desempenhar um músico de sucesso dos anos 80, que atualmente está em decadência. Seu humor é perfeito. As piadinhas já marcadas durante toda sua carreira estão muito mais afiadas nesse filme. E Drew Barrymora. Nem precisa falar nela. Vendo apenas 15 segundos, você já está babando pela sua personagem. Engraçada, bonita e divertida. Igual a maioria de sues personagens nesse gênero de filme é verdade, mas com um roteiro e história melhor que seus outros filmes.

Letra e Música é um dos melhores longas do gênero(dos produzidos atualmente). Vale a pena assisti-lo. Se não for pelo filme, vale pela música e dancinhas engraçada que Grant faz.

domingo, 12 de agosto de 2007

THE HOST- O HOSPEDEIRO - O bom e velho trash está de volta!


Você já ouviu falar de algum bom jogador de futebol que tenha saído da Correia? Ou de alguma mulher gostosa de lá que encantou o mundo? Não me venham com respostas como do Jack Chan Lin que jogou na quinta divisão do campeonato italiano, ou da Chun Lee Norris que fez tal filme pornô, seus onanistas.
Então o que se pode esperar de um filme Coreano? Ou melhor, do filme mais assistido nos cinemas da Correia, em todos os tempos. Algo surpreendente.
Apesar de todas as críticas positivas, não consigo ver O Hospedeiro como uma obra-prima. Mas sim como um filme extremamente divertido.Ele lembra aqueles filmes trash´s que passavam nos finais de noite na Band. Ao começar pelo roteiro. Certamente vocês já viram A volta dos mortos vivos( esse sim um clássico), onde um gás é liberado e todos viram zumbis. Pois bem, em O Hospedeiro dois cientistas sem nada para fazer e com preguiça de limpar o laboratório, jogam um líquido tóxico em um rio. Daí passam-se uns anos e um monstro surge nele.??? Até ai tudo bem. Lembra um pouco os seriados dos Jaspion ou do Jiraya. Mas o foda de entender, é como que esse bicho desenvolveu pernas, tentáculos e tem uma cauda gigante? Porra! Qual a mutação que ia criar um bicho desses? Tinha um cavalo no rio que cruzou com um polvo e depois com um peixe? É um negócio meio ilógico Mas tudo bem.
Depois do primeiro ataque do monstro, uma família que vive perto do rio se torna os principais personagens do longa. Mestre miyagi, seu filho retardado (salvação do filme), um outro filho, uma atiradora de flechas e a filha do retardado encabeçam o filme.
A trama se passa quando a filha desse retardado é raptada pelo monstro e os familiares tentam salvá-la. Daí, durante duas horas, você se depara com diálogos totalmente chapados e com ações que uma pessoa em sã consciência não iria fazer.
Além do cavalo-polvo-peixe e dos atos toscos dos personagens,o diretor ainda consegue criar como atrativo, um vírus que o animal poderia vir a transmitir, que ninguém sabe o que é. Se pode matar, se transforma as pessoas em mutantes. Nada é explicado.
O Hospedeiro é razoável. Na verdade, todos os pontos acima dão um charme ao filme, além dos ótimos efeitos especiais que Peter Jackson empresta a obra.
Então vejam o Hospedeiro com olhos diferentes. Sem esperar algo grandioso, mas sim algo que poderá te divertir, dependendo do seu humor, por algum tempo.

Visãodeumcego expandido seus horizontes

Depois de do visaodeumcegoesporte , mais um novo blog inútil surge na net para não fazer diferença nenhuma. Desta vez os comentarios nada abalizados sobre esporte saem de cena e, o cinema(trocadilho infame esse) toma seu espaço . Nos próximos posts vocês irão saber tudo sobre os melhores e piores filmes produzidos atualmente. Então percam seu tempo e dêem uma passada aqui quando não tiverem nada para fazer. Sério, mas só quando realmente não tiveram nada para fazer. Até porque esse blog foi criado exatamente nessa situação.