sábado, 15 de dezembro de 2007

YOU KILL ME: OS RABUGENTOS SÃO OS MAIS LEGAIS



DIREÇÃO:
John Dahl

ELENCO:
Ben Kingsley
Téa Leoni
Luke Wilson
Bill Pullman


Não sei se esse filme já estreou no Brasil. Ou se vai estrear. Na verdade nem sei como ele surgiu no meu computador. Mas até que foi uma boa surpresa assisti-lo.

Em You Kill Me, Ben Kingsley interpreta Frank Falenczyk, um assassino profissional e um beberrão nas horas vagas. Devido seu leve problemas com o álcool, que o fazia tomar umas 15 garrafas de vodka por dia, ele acaba perdendo uma “entrega”(rá, to aprendendo as gírias do Poderoso Chefão) fundamental para os negócios da família. (Esqueci de mencionar que ele faz parte da família polonesa, mas tudo bem.) Então seu tio e chefe o manda para São Francisco para tratar do alcoolismo. Lá ele encontra Laurel, uma mulher perturbada que acaba se apaixonando.

O filme não chega a ser uma obra-prima, porém tem seu charme. Além desse bom pano de fundo, os personagens são muito bem construídos e originais. Ben e Teá Leoni (Lauren) têm uma química perfeita. Os dois são aquelas típicas pessoas que todo queria ser. Rabugentas e com um sarcasmo digno do Dr.Perry(quem assiste Scrubs sabe do que eu to falando.)

A trilha sonora também é um ponto positivo. Não sei explicar o tipo que é, mas posso dizer que são assaz divertidas e que se completa com o filme.

Acho que You Kill Me vai agradar a quem ver. O problema é que poucas pessoas irão assistir. Por isso não vou me alongar mais. Se por acaso um dia ele brotar no computador de vocês como brotou no meu, eu recomendo dar uma olhadinha nele.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Metal: a headbanger´s Journey





DIREÇÃO: SAM DUNN







Se você acha que metal significa caras feios e barbudos que não tomam banho. Ogros que só vestem preto e balançam suas cabeleiras nem sempre bem cuidadas, quando o vocal de uma banda grita: METALLLLLLLLLLLLLL. Ou aquele gordinho com cara de assassino que senta atrás de você na escola e usa cinco vezes por semana a mesma camiseta surrada do Mega Death. Até que pode ter razão. Mas esse estilo musical não se resume a apenas isso. Envolve algo mais. Algo fantástico e viciante para os amantes do gênero. E é isso que o documentário Metal: a headbanger´s Journey quer passar ao espectador.

Antes de ver o filme, não sabia o que fazia do metal algo tão apaixonante. Sempre gostei das músicas. Claro que não de tudo. Bandas que retiram órgãos de cabrito em sacrifício a Satan costumam passar longe dos meus ouvidos. Mas um Iron, Metallica e derivados, sempre têm espaço no meu MP4. E foi por isso que resolvi assistir ao documentário. Para conhecer um pouco mais dessa cultura.

Metal: a Headbanger´s Journey, como já diz o título, conta a jornada de Sam Dunn.(o cara devia sofrer no colégio) Um antropólogo que pretende explicar o motivo do gênero ser tão questionado por quem não o conhece, e tão amado pela legião de fãs que fazem dele um estilo de vida.



Para mostrar de como o metal influencia na vida das pessoas, sendo de uma forma positiva para alguns e negativas para outros, Sam vai direto a raiz da questão. Ele coleta os mais diversos depoimentos daqueles que vivem e fazem o heavy metal. É isso que prende o espectador. Ídolos falando. Claro que se você não sabe quem é Dio ou Alice Cooper, talvez não deva assisti-lo. Mas para quem realmente é fã, daí é um prato cheio.

Poder ver Rob Zombie falando dos primórdios do estilo e que tudo depois do Black Sabbath é cópia. Do Dio explicando como inventou os dois dedos que representam os chifrinhos. E do Lemmy contando que onde nasceu o ponto de encontro da galera era uma cabine telefônica, porque era a única fonte de luz em toda a cidade, é algo único para os headbanger´s.

Sem falar nas outras divertidas e bizarras entrevista do filme. Você já ouviu falar de Mayhem? Eles também proporcionam boas risadas. Os caras são considerados o grupo mais controverso do metal. Para começar, o primeiro vocalista da banda estourou os miolos com uma escopeta, e seus companheiros fizeram pequenos colares com os pedaços do crânio. Opa, algo mais honroso que isso não existe. Mas o que me fez escrever sobre eles, foram mesmo seus depoimentos. Uma das coisas mais estranhas que já á vi.



Alice Cooper é outro que dá um show à parte. O cara é muito engraçado. Sempre dá uma tiradinha sarcástica. Principalmente quando o assunto é black metal. Daí ele esculacha.

Alice Cooper
- Adoro ir para a Dinamarca e Noruega. Porque é tão divertido olhar as revistas de black metal. É tão grotesco. Cada banda tenta ser mais maléfica que as outras. Não posso folhar elas sem dizer aos risos” olhe essa” E ai aparece cinco rapazes com rosto pintados e pose de mal. Só que quando você encontra esses mesmos guris fazendo compras com suas mães no shopping, já muda para algo assim: “Olá Sr. Cooper, como esta? Encantado de conhecê-lo. Minha mãe está por ai, poderia me dar o seu autografo?”

Todas essas entrevistas fazem o filme ser bem legalzão. Além da boa música, histórias hilárias e um monte de gente famosa. É uma boa oportunidade para aprender um pouco mais sobre o heavy metal.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

DESBRAVADORES



ELENCO EM DESTAQUE:
Karl Urban
Moon Bloodgood
Russell Means

DIREÇÃO:
Marcus Nispel




Simplesmente um lixo. Perca de tempo total. Sem falar na difamação de uma das maiores e mais barbudas civilizações lutadoras que já pisou na Terra. Desbravadores(Pathfinder) vai contra tudo o que você já ouviu falar dos vikings. Achava que eram grandes lutadores providos de coragem? Que apesar de um povo saqueador, prezava a vida dos companheiros? Que a estratégia era um dos seus pontos fortes? O filme despreza todos esses fatos históricos e faz uma piada para os amantes da cultura nórdica.

Karl Urban vive um garoto viking que é o único sobrevivente de uma sangrenta batalha de navios, na América do Norte. Criado por índios nativos, ele se torna parte de uma tribo, convivendo normalmente na sociedade, mesmo eles sabendo do sangue que ele carrega. Quinze anos se passam e seu antigo povo volta a explorar as mesmas terras para tentar domina-las. Cabe então ao jovem índio-nórdico salvar sua nova família.

A história já batida, de um jovem que tem de lutar contra seu povo cruel para salvar os bonzinhos e blá blá blá, não é a única coisa ruim de Desbravadores. As cenas de ação são dignas de Rambo e Chuck Norris. É impossível de engolir como um garoto que é criado por uma civilização pacífica consegue enfrentar sozinho uma horda de vikings. O cara parece que teve treinamento especial do B.O.P.E. Faz milhões de armadilhas de uma hora para outra e brande uma espada como se fosse o Aragorn. Só um detalhe, ele nunca tinha lutado com ninguém antes. Mas sabem como é, né. O sangue lutador dos seus antepassados corre em suas veias. Claro. A explicação mais plausível que poderia vir na cabeça dos produtores.



Os cortes também contribuem para piorar as cenas de luta. O enquadramento não ajuda. Fica muito próxima a ação, dificultando a visão e a compreensão do que está acontecendo. E a tentativa de baixa iluminação para tornar o filme mais atraente, acaba piorando tudo. Quase não se da para ver os movimentos dos atores e dos ambientes.

Mas o pior de tudo é mesmo as atitudes dos vikings. Não me conformei ainda com isso. Fizeram deles uns burros traidores que caem em qualquer pegadinha do herói. Nunca vi um viking(nunca vi mesmo) ser otário o bastante para querer caminhar em gelo fino. De uma simples pedrada fazer um estrago no desfiladeiro. De não terem inteligência para seguir a trilha mais obvia e não ter de precisar ir atrás do mocinho para acabar logo com tudo.

Então sejam vikings e destruam as cópias de Desbravadores quando virem uma. Não façam a barba por uns dois meses, comprem um machado e um elmo no Amazon,com, e invadam sua locadora para acabar com esse desrespeito que fizeram com eles . E com nós. Pois todos têm um lado viking escondido. Seja por gostar de gritar ahrrrrrrrrrrr a qualquer hora, ou poder se casar com várias mulheres e não ser preso.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

ANTES SÓ QUE MAL CASADO


ELENCO EM DESTAQUE:
Ben Stiller
Michelle Monaghan
Jerry Stiller
Malin Akerman

DIREÇÃO:
Bobby Farrelly
Peter Farrelly


Quem vai ficar com Merry?, Debi e Loyde, Kingpin e Eu, Eu mesmo e Irene. O que esses filmes engraçadões têm a ver? Pois bem, além de todos terem uma mina gostosa para saciar o público masculino e como disse antes, serem extremamente divertidos, eles foram dirigidos por ningéum mais ninguém menos que os irmãos Farrely.

Em Antes só que mal casado, o talento da dupla não aparece. O filme não consegue transparecer o lado hilário dos irmãos. Os diretores focam demais a história e deixam o roteiro seguir muito regrado, assim as piadas ficam um tanto quanto forçadas e nem sempre convenientes para o momento.

Ben Stiller interpreta Edde Cantrow, um quarentão solteiro que resolve se casar por pressão do pai e do melhor amigo. Depois de dois meses de namoro com uma garota que mal conhece, a pede em casamento e vai passar a lua-de-mel em Cabo. Lá descobre que cometeu o maior erro de sua vida. A esposa não era nada do que pensava. É na verdade uma megera que só sabe gritar e culpar os outros pelos seus problemas.

O oposto de Miranda, uma linda mulher que encontra no bar do hotel e acaba se apaixonando.

Os personagens ficam longe de serem cativantes ou engraçados. Ao não ser por Tito, o mordomo mais fora da casa que uma hospedaria poderia ter, nenhuma atuação merece destaque. Eles parecem muito irreais. Mudam muito conforme o filme vai se desenvolvendo. Como a esposa de Ben Stiller. No começo ela é a mulher que todo homem pediu a Deus. Linda e engraçada. Mas depois muda do vinho para a água. Vira uma Paris Hilton da vida.



Um ponto também que os Farrely´s se perdem é na passagem de tempo. Eles demoram demais para armar a situação principal, que seria a tentativa de Eddie conquistar a mulher desejada. Assim os poucos momentos divertidos são reservados apenas para o final do filme. Quem for assistir só vai achá-lo interessante na sua última meia hora. Mas daí já é tarde para prender sua atenção.

O longa não faz jus aos filmes anteriores da dupla. Não espere um cara espancando uma vaca, sêmem sendo usado como gel de cabelo ou um jogador de boliche com uma mão de borracha. Antes só que mal casado é uma comédia normal. Que não marca. Mas que pelos seus últimos minutos e final criativo até que dá para ser visto.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

ANIMAÇÕES

RATATOUILLE

Não sou um grande entendedor de arte, vai ver por isso não consegui captar a grandeza de Ratatouille Mas uma coisa é certa. Esse é uma das melhores animações já feitas pela Pixar.
Seja pela parte gráfica ou pela levada do filme. Como já disse não sei o porque de muitos considerarem ele como uma obra-prima, porém tenho que reconhecer que o diretor conseguiu fazer um ótimo trabalho. Fazer de uma idéia pavorosa, de um rato cozinheiro, em algo que agradará muito as pessoas. Conseguir fazer uma animação quase sem humor, em um material de qualidade e vendível.
Ratatouille não é a animação mais divertida de todos os tempos, mas não decepciona. Passa uma mensagem bonita sem ser cansativa.

Nota: 7, 0/10

Meet the Robinsons

Muitos vão achar que o filme é para criança e que não é grande coisa. Mas nunca poderão dizer que o filme não é pelo menos divertidinho e que os personagens são extremamente carismáticos. Ao começar pelo vilão. O cara é burro e todo os planos dele são umas merdas que sempre dá errado. Não é a toa que ele tem como grande mentor e chefe um chapéu. Depois tem o guri que parece que tomou umas 10 caixas de ritalina por dia.Tem também o tio que é casado com uma marionete furiosa, a mãe que ensina sapos a cantar e avô que coloca fogo nas calças.
O filme é bom. Da pra da umas risadas e matar um tempo.

Nota: 5.7/10

Tartarugas Ninjas: O Retorno

Admito que estava com saudade. A última vez que as tinha visto foi na Sessão da Tarde a muitos anos atrás. Então quando achei Tartarugas Ninjas: O retorno não exitei em pegá-lo para assistir.
É difícil falar sobre o filme. Meu lado infantil entra em conflito com o racional quando penso no que vi. Primeiro lugar, o longa é na verdade uma animação em 3D. Que está realmente boa nos detalhes. O início dela parece os vídeos de War Craft e esses tipos de jogos de RPG. Tudo completamente bem feito na parte gráfica. Mas sei lá. Apesar disso não gostei muito. Gostava mais dos desenhos de antigamente.
Segundo: o filme não enfoca as quatro tartarugas. Donatello(o meu favorito) e Mikelangelo mal aparecem em cena. Leonardo e Rafael ganham todos os destaques sendo os bam-bam-bans da animação.
Outro aspecto negativo é a falta do Destruidor. Os inimigos no filme são um clã de faraós que voltam do passado para dominar o mundo.
Para quem gosta de desenhos pode ser um bom passatempo e nada mais.

NOTA: 4,3/10

sábado, 29 de setembro de 2007

Notícias de Hollywood 6

Mais um filme de Jackass

O cara mais fora da casa de todo o mundo e porque não do planeta, Steve-O, revelou no Howard Stern Show que o terceiro filme do Jackass começara a ser rodado em janeiro de 2008.
Depois do segundo, não sei que idéias mais eles poderão ter. Quem viu sabe do que eu to falando. Então fiquem com um gostinho até que janeiro chegue.





Argentinos filhos da pu...

Não tenho nada contra argentino. E por isso não me considero 100% brasileiro. Mas depois de ontem talvez eu mude de opinião. Cinco hermanos invadiram o escritório de Francis Ford Coppola na Argentina, e levaram um laptop que continha o roteiro de Tetro. O filme, que seria o primeiro de Coppola nessa década, seria sobre a rivalidade de duas famílias. Uma italiana e outra Argentina. Matt Dillon era o principal candidato para estrelar a produção.



Um novo Karate Kid?

Will Smith e sua produta Overbrook Enterteinment querem refilmar o maior clássico da Sessão da Tarde, Karate Kid. E o novo Daniel Larusso seria nada mais nada menos que Jaden Christopher Syre Smith, filho de Will.
Só tenho a dizer que essa é uma das piores notícias que já li. Karate Kid é jamais deveria ser regravado. E já imaginam o seu Miyagi não sendo interpretado pelo seu Miyagi?

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Notícias de Hollywood 5



O Ano que Meus Pais saíram de Casa representa o Brasil

As palavras da Ana Maria Bahiana representam exatamente o que eu penso.

A ELITE DA COMPETIÇÃO, 2

Então deu O Ano Em que Meus Pais Saíram de Férias. Estrategicamente, menos chances: distribuidor americano mais tímido (City Lights), diretor menos conhecido nos EUA, tema menos polêmico e/ou referenciado por outros filmes. Mas.... tem criança e pano de fundo étnico. Dois pontos extras. Agora é ver como vai ser a campanha, e em que chave de seleção o filme vai ficar.

Duvido que os Weinsteins desistam de brigar por Tropa de Elite. Existem os Globos de Ouro, que permitem número ilimitado de filmes por país. E as outras categorias do Oscar...

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Notícias de Hollywood 4



Padilha divulga novidades sobre Tropa De Elite

Nesse domingo, em entrevista especial no Chat do Fantástico, José Padilha admitiu a chance de Tropa de Elite concorrer ao Oscar. A seleção dos filmes nacionais ocorrem nessa quart-feira e Troa de Elite é o favorito a representar o Brasil em Hollywood. Outra boa notícia foi da possível criação de uma mini-série baseada no longa. Padilha já admitiu que emissoras de tv´s(certamente a Globo) estariam interessados no projeto.
Bah, pra mim Tropa de Elite certamente vai ta entre os cinco indicados a melhor filme, e acho que tem grande chances de ganhar. Primeiro porque a academia tem adorado obras polêmicas e violentas, basta ver os ganhadores de 06 e 07( Crash e Infiltrados). E segundo por causa do bom material que o Brasil vem apresentando. Lembrando que Cidade de Deus já teve lá.




Samuel. L Jackson e Bernie Mac juntos em novo filme


Samuel L Jackson e Bernie Mac serão companheiros de cena em Soul Men. De acordo com o site Variety, os dois serão ex-lendas do soul, de um famoso grupo do passado, que se reencontram para fazer uma turnê. Os Samuel e Mac resolvem cair na estrada depois da morte de um ex-integrante do grupo. As filmagens terão inicio em meados de janeiro de 2008.

sábado, 22 de setembro de 2007

Notícias de Hollywood 3



Russel Crowe no remake dos Três Patetas?

Os fodassos irmãos Farrely, que deram ao mundo as obras-primas da comédia Quem vai Ficar com Mary e Kingpin, estão trazendo de volta Larry, Moe e Curly para os cinemas. Pra quem não sabe, esses ai estrelavam o seriado os Três Patetas, aquela série que dava nas madrugadas da Warner e que é cult para muitos.
Bem, os caras querem que o filme seja um imenso sucesso e já começaram a pensar no elenco. O gladiador e roqueiro sem sucesso Russsel Crowe é o ator mais cotado para reviver Moe, líder do grupo e o mais brabo de todos. Outro que pode estrelar o filme é o assaz divertido Jeff Daniels, que fez Debi e Lóide junto com Jim Carey.
Não sou muito fã da série, mas vai se muito engaçado ver o gigante do Crowe enfia a porrada nos cara.



Britney Spears em uma sitcom?

A puta e ex-careca Britney Spears pode ganhar sua própria sitcom. Isso mesmo, ela é a principal candidata a estrelar um remake dos anos 60, ao lado do melhor amigo do Joey, Matthew Perry. Perry viverá um, homem de negócios que para melhorar sua imagem na empresa, pede a uma desconhecida(Britney) para fingir ser sua mulher.
Sempre que vejo Friends (quase todo dia) me pergunto como que ele, que era tri talentoso, não conseguiu faze sucesso após a série. Agora eu sei a resposta. Depois do álcool o cara começa a se mistura com droga. Daí não dá.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

The Bridge: A Ponte



Diretor: Eric Steel





Quando ouvi falar no documentário The Bridge admito que só me interessei pelo fato se tratar sobre suicidas que se atiram de pontes. Eu como todos vocês(ahh, pegadinha do malandro!!!) também tenho o meu lado cruel e curioso, e queria saber o porque de fazer ato tão destrutivo. Achei que o diretor Eric Steel poderia explicar o motivo da ponte Golden Gate, principal ponto turístico da cidade de São Francisco, ser o local onde o maior número de pessoas em todo mundo, resolvem tirar suas vidas. Passaram-se duas horas de filme, algumas lagrimas e reflexões, mas não obtive respostas.

Eric Steel faz de The Bridge algo inconsistente. Não ruim, mas inconsistente. Um tema de tal relevância deveria ser muito melhor abordado do que apenas com depoimentos e imagens dos pulos, que o próprio diretor captou. Os depoimentos pouco acrescentam para o espectador entender a razão dos suicídios. São apenas relatos de familiares dizendo que a pessoa sofria de depressão, não conseguiam engrenar na vida e coisas do tipo. O charme da ponte, que atrai tantos adeptos do fim da vida, pode ser um dos motivos, porém o diretor não sabe realmente o por que do local, e isso tira meio que desgasta o filme.

Um ponto também que intriga no longa, é se seria falta de ética do diretor captar as imagens e saber que as pessoas iriam se matar e não avisar as autoridades. Muitos críticos o rotularam como sensacionalista e aproveitador, mas será que esses imagens feitas por Eric não podem salvar mais vidas no futuro do que aquelas do filme?

The Bridge é um bom documentário.Tem uma excelente fotografia e faz a pessoa que está vendo pensar sobre o assunto. Mas esperava mais dele.


Nota: 5/10

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

BOPE Tropa de Elite – O Melhor filme de 2007




Atores em Destaque: Wagner Moura, Caio Junqueira, André Ramiro, Fernanda Mchado, Maria Ribeiro.
Diretor: José Padilha



MELHOR FILME DO ANO. MELHOR FILME BRASILEIRO QUE JÁ VI.
Bope - Tropa de Elite é um soco do estomago de quem está vendo. É impossível vê-lo e não sentir nada. Ódio, raiva, preconceito, vergonha... Tudo é jogado na mente do espectador de uma maneira formidável. É uma realidade não antes retratada no cinema nacional(pelo menos no que eu já tinha visto.)

Carandiru e Cidade de Deus são totalmente puritanos depois que você assiste a Tropa de Elite. O filme é o real transformado em ficção. É altamente viciante. Exprimi algo antes desconhecido por parte da sociedade. Coloca em xeque os valores morais de toda uma sociedade. Policiais, políticos, cidadãos. empolgante. Como vocês estão me vendo agora. Não consigo parar de falar do filme. Nada escapa aos olhos do diretor José Padilha.

O filme conta à história de três policiais. Nascimento, vivido pelo magnífico Wagner
Moura, é o chefe de uma unidade do BOPE que pretende largar a unidade para poder criar de seu filho recém nascido. Neto e André cansados das corupções da polícia, largam a PM para se juntarem ao esquadrão, após uma missão na favela. Os dois se tornam os principais candidatos a assumir o posto vivido por Moura.

Já falando dos atores, tem que se aplaudir as atuações de todo o elenco. Eles simplesmente passam paixão a quem está vendo. Não foram poucas vezes que levantei do sofá ou me excedi nos palavrões depois das torturas do grupo contra o tráfico, ou dos problemas de Nascimento. Além de toda a ação, o filme consegue mostrar os dilemas dos personagens. Seus conflitos, suas emoções, ou certo o errado. Tudo isso faz de Bope algo espetacular.

A cronologia do filme também merece destaque. Lembra um pouco do Tarantino. Começa numa determinado lugar, depois dá voltas e descreve os personagens, e acaba perfeitamente. Moura faz um trabalho brilhante narrando a história me primeira pessoa e não a deixando nunca cansativa ou repetitiva.

Não tenho mais o que falar.Ele é perfeito. Então corram, se matem, façam o que for necessário, mas vejam o filme. Com certeza vocês não irão se arrepender. Seja pelo lado violento e sádico, seja pelo caráter social, seja pelo ótimo roteiro e filmagens, Bope - Tropa de Elite é algo inesquecível.


Nota: 10/10

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Captivity: Tortura é ter de assistir o filme.




Elenco em desataque:Elisha Cuthbert, Daniel Gillies.
Diretor: Roland Joffé






Um roteiro que deveria ter ficado no papel. É difícil de acreditar quem alguém pudesse pensar que esse filme poderia ser no mínimo decente. Captivity é uma tentativa frustrada de reciclar várias histórias já vistas, e dar uma cara nova.

O enredo se passa quando a personagem vivida por Elisha Cuthbert, uma modelo metido a besta, acorda em quarto desconhecido. Logo ela descobre que foi seqüestrada por um maníaco. O resto todos já sabem. A gostosinha tem que achar alguma maneira pra escapar do local. Para ajudá-la a fugir, um outro “seqüestrado” entra em cena.

O longa é um cópia ruim de Jogos Mortais. Sem os jogos psicológicos que normalmente caracterizam o gênero, Captvity se torna extremamente repetitivo. Elisha passa quase os cem minutos de filme, ou sedada ou flertando com seu companheiro de sela. Que está mais do que na cara, que ele faz parte da tramóia.

Também é complicado de entender as ações dos personagens. Elisha tubo bem, não tem que fazer muito além de chorar e gritar, mas o que não engulo são os seqüestradores. Um é dono de restaurante que sem revelar os motivos, gosta de capturar garotinhas e torturá-las! Sem comentários. E o outro, que mais me irrita, muda de lado para ficar com a putinha. Não entendo esses filmes. Os caras trabalham a um baita tempo juntos e um sempre trai o outro. Não tem explicação uma pessoa que conhece outra há anos, cagueta(so mano truta) o parceiro para pega um ninfetinha que conheceu a menos de três dias. Sendo que já devia te feito o mesmo tipo de trabalho umas mil vezes. É totalmente ilógico!

Outra coisa que me atormentou profundamente foi porque, Meu Deus, tinha dois policiais no filme que não serviram pra porra nenhuma. Na primeira meia hora, tu até que se identifica com eles, achando que vão fazer alguma coisa importante na trama. Mas ai que você se engana. Os caras são os piores tiras do mundo. Eles aparecem no em cena simplesmente para morrer. E de uma forma mais vergonhosa que apanha de cego Se eu morresse do mesmo jeito que eles, eu teria vergonha de entra no céu e imagina só então no inferno. Depois que o capeta descobrisse como os policiais tinham passado pro outro lado, ele os faria de little bitch, nigga! Ia fazer eles de mulherzinha. Pra eles aprenderem o pimp way of life!

Tem muita besteira ainda que poderia falar do Captivity. De como o seqüestrador é o pior assassino que já piso na terra, do bigodinho de um dos tiras(to pegando no pé dos caras né?) ou de várias outras falhas. Mas não precisa. Tudo isso já é suficiente para não olhar esse filme por nada. Nem mesmo se no cinema só tiver passando ele ou o novo filme da Xuxa. Fico com o segundo, já que sempre tem umas convidadas especiais “totalmente excelentes.” e o Didi Mocó dando uma cambalhotas.

Nota: 1/10

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Novo cd do Radiohead já está pronto



Parem as máquinas, Exclamação! O guitarrista do Radiohead, Jonny Greenwood, divulgou nessa semana que o novo álbum da banda já está pronto. Ma com a boa notícia vem um problema. Sem gravadora, já que o contrato com a EMI acabou depois do Hail to the Thief, o grupo ainda não sabe quando os fãs poderão ouvir o novo cd.
Bem, o que realmente importa é que depois de quatro anos a banda volta a produzir algo. Thom Yorke lançou o Ereser, até que bem legalzinho por sinal, o Jonny fez alguns trabalhos envoveldo composições clássicas, que também não é ruim. Mas fazia tempo que os adeptos de Radiohead não tinham motivos para comemorar. Espero que esse trabalho, que vai ser o sétimo cd do grupo, traga de volta as velhas origens do grupo. Dos tempos do The bends e o OK. Pois certamente essa foi a melhor fase da maior banda dos últimos 15 anos.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Notícias de Hollywood 2

Revelado o nome do Novo Indiana Jones



Na premiação do VMA´s, que ocorreu nesse fim-de-semana, o novo projeto a astro hollywoodiano, Shia Labeouf, divulgou o nome do próximo filme da série.Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull será protagonizado novamente pelo tiozão Harrison Ford e terá Cate Banchett e o próprio Shia no elenco.

Dragon War ganha Trailler



Dragon War, história baseada em uma lenda koreana onde umas criaturas loucas invadem a Terra, ganhou mais um trailler. Não coletei muita informação do filme, mas pelas cenas que eu vi parece se algo bom. Principalmente pelos efeitos-especiais. O longa estréia ainda nessa semana nos Estados Unidos e não tem previsão de vinda para o Brasil.

Para ver o novo clip do filme:
http://www.comingsoon.net/news/movienews.php?id=36721

domingo, 9 de setembro de 2007

Notícias de Hollywood

Owen Wilson cancela projetos



Depois de fazer merda tentando se matar, o nariz torto, Owen Wilson, que atualmente está hospitalizado no Cedars-Sinai Medical Center, em Los Angeles, já tem motivos para querer estar morto. Segundo o site de entretenimento, Variaty.com, o ator cancelou sua participação no mais novo longa de Ben Stiller, Tropic Thunder. Owen também estava acertando para janeiro o roteiro de "Marley e eu", que iria estrelar ao lado de Jennifer Aniston.

Maguire em Robotech?



Após viver a trilogia do Homem-Aranha, Tobey Maguire já tem mais um trabalho engatilhado. Robotech, desenho japonês dos anos 80, que era uma junção de alienígenas que atacam a Terra com robôs que viram carro(Evangelion+ Transformers= Robotech), foi adquirido pela Warner Bros. Segundo a própria produtora, Tobey será o protagonista e produtor do filme.

Meirelles irá dirigir Ensaio de Uma Cegueira!



O cineasta brasileiro, Fernando Meirelles, foi o escolhido pela Miramax Films para dirigir o romance de José Saramago, Ensaio de uma Cegueira. O diretor de Cidade de Deus e O Jardineiro Fiel terá um orçamento de US$20 milhões para a produção, que deve estrear nos Estado Unidos, em março de 2008. Julianne Moore, Mark Ruffalo, Danny Glover e Gael Garcia Bernal já estão confirmados para o filme

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

A volta do Todo Poderoso: Não percam seu tempo



Nada mais do que uma merda feita para ganhar dinheiro. É incrível como Hollywood se vende para conquistar lucros encima de espectadores fáceis de se seduzir. E me inclui nesse grupo. Ao anunciarem A volta do Todo Poderoso, não sabia como reagir. Já tinha achado o primeiro, protagonizado pelo mestre maior Jim Carey, fraquíssimo, mas pensei que esse poderia ser diferente. A idéia de refazer o arca de Noé era interessante, e o novo queridinho das comédias, Steve Carell, faria o papel principal. Pensei errado.

O Volta do Todo Poderoso é com certeza umas das comédias mais sem graças que já vi. E olha que já vi A Inveja Mata( como é possível Jack Black e Bem Stiller fazerem algo pior do que ir na missa?) e as seqüências de Todo Mundo em Pânico. O 3, o 4, o 727. Todos a mesma porcaria.

Durante a primeira hora de filme não consegui rir nenhumas vez. Achei que podia ta de mal-humor ou algo parecido, mas realmente piadas batidas como uma pessoa se acertando com martelo ou um cachorro mordendo o pênis do cara não me fariam expressar um sorriso qualquer. Não pelo menos com Steve Carell. Sei que ele é o novo bam-bam-bam de Hollywood. Mas porra, o talento dele é na interpretação falada. O Âncora e o Miss Sunshine. Esses são longas que ele sabe fazer. Mas pedir pra ele fazer papel de palhaço apanhando. Faça-se o favor!. Era melhor fazer o filme novamente com Jim Carey. Pelo menos ele caia melhor no personagem.

Outra coisa foda de O volta do Todo Poderoso é a mensagem de que devemos preservar a natureza. Sei que isso é importante e tal. Porém, quando vou ver uma comédia, não quero escutar o que devo fazer ou não. Não quero saber do politicamente correto. Senão estaria vendo Ursinhos Carinhosos ou Roda Viva.

A volta do Todo Poderoso é um lixo industrial. Nem mesmo a gostosissíma Lauren Graham(sim, tenho o meu lado gay e já gostei de Gilmore Girls), nem mesmo Morgan Freeman, que vive DEUS, conseguem fazer o milagre do filme ser menos desprezível. Então não se dêem o trabalho de ver ele, pois será tempo desperdiçado.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

UM CURTA PARA SPIELBERG

Não falo isso porque esse filme foi feito por um colega de comunicação na faculdade. Ou por ele ser o melhor jogador do nosso Internacional, nos grenais da Famecos(faculdade). Mas sim porque Um Curta para Spielberg é muito bom. Quem puder dá uma conferida que vale a pena. Principalmente pelos pequenos detalhes, como o pano do banheiro, e pelas atuações escraxadas dos atores. Além das paródias que ficaram realmente engraçadas.

Grupo: We are the Bros Filme: Um curta para Spielberg


sexta-feira, 31 de agosto de 2007

WILL FERRELL: Bom até que ponto?




Will Ferrell. Bem, o que falar sobre ele? Todos sabem o seu talento para fazer as pessoas rirem. Que o cara era o cara do SNL. Que era, e de vez em quando ainda é, um dos melhores atores coadjuvantes de comédias. Dias Incríveis, A Feiticeira, Os Produtores e outros milhões de filmes são exemplos. Mas como protagonista, será que ele é tão bom assim?

Sim. Eu sei que o Âncora é muito foda. Que é assaz divertido e afins. Porém, tirando esse filme, o que realmente presta quando WF é a estrela?

Suas atuações são sempre as mesmas. Sempre um louco que só grita e fala besteiras.

Em Papai Bate um Bolão, ele é um homem normal que vira treinador do time de futebol do filho. E de repente, BOOM. Transforma-se num insano que xinga crianças e manda quebrar as costelas dos adversários.

Em Talladega Nights( Ricky Bobby: A toda velocidade, em português)a mesma coisa. Um piloto egocêntrico que grita sem motivos e faz as mesmas piadas usuais. E nem vou cita o Âncora(que é muito bom).

No seu novo filme, Escorregando para a Glória, Will não muda de figura. Vivendo um patinador rebelde, o ator continua tendo as mesmas feições de seus personagens anteriores. Não que isso seja completamente ruim, já que ele é suficiente bom para agradar o uma certa parte de público, mas suas atuações repetitivas fazem parecer que o espectador já viu esse cara antes.

Tirando Mais Estranho que Ficção, onde Ferrell troca a comédia pelo drama(será que era drama? Tinha um pouco de comédia também) e me agrada mais, não se pode ver nenhuma evolução no desempenho dele. Não uma evolução para o colocar como um dos deuses das comédias atuais.

Ben Stiller já foi super-herói arrogante, perdedor bonzinho(Quem vai ficar com Merry?) e um dono de academia malvado. Adam Sandler já foi maluco no golfe, cantor de casamento, princesa das trevas e até desenho animado. Jim Carey. Esse é sempre o mesmo, mas foda-se, ele é o Jim Carey. Falta isso para Will Ferrell ser um all-star comedy player. Ser um pouco mais autentico nas suas atuações. Mudar seus personagens.

Ainda acho que ele é um dos bons atores do gênero faz me rir. Que ta no top-seven da sua geração. Mas com seus personagens que não mudam, Will pode começar a cansar o público daqui alguns anos, asssim como já começou a me cansar.

sábado, 25 de agosto de 2007

I THINK I LOVE MY WIFE – Um novo lado de Chris Rock



Quando você pensa em Chris Rock , a primeira coisa que vem em sua cabeça são piadas sobre as bundas dos brancos e de niggas que fumam maconha com crack? Pois bem, em I THINK I LOVE MY WIFE, que só estréia em dezembro no país, um novo lado de Chris é descoberto. Os palavrões e baixaria ,que fazem todos rirem, ficam em segundo plano e uma visão mais séria surge em cena. Os problemas do relacionamento conjugal.

I THINK I LOVE MY WIFE é a história de um empresário que está com dificuldades no casamento. A falta de sexo com sua mulher o fazem desejar qualquer uma que passa pela sua frente. Para complicar mais sua vida, sua ex melhor amiga de muitos anos atrás, que por sinal é muito gostosa, aparece em seu escritório um dia. E nessas condições que Chris tem que se decidir se trai sua mulher ou se continua fiel e infeliz.

O filme mostra que Chris pode fazer mais do que piadas sujas. Todos já sabem do que ele é capaz de fazer nas comédias, mas nos dramas? Sim sua atuação não muda muito nessa longa. As “dirty jokes” continuam em seu repertório, mesmo sendo em doses menores, mas a adição de dilemas em seu personagem dão algo novo a ele. O ator consegue passar as dúvidas de uma típica pessoa com problemas do cotidiano. E faz isso muito bem. O espectador fica em dúvida se ele conseguirá agir corretamente até o final do filme. Mas mais que isso, quem está vendo não tem certeza do que é certo ou errado. Se viver sem a mínima expectativa de algo e infeliz ou se alcançar a felicidade, mesmo que sendo momentânea, e trair a mulher.

Muitos não irão gostar de I think i love my wife, mas é uma boa oportunidade de ver Chris Rock fazer algo diferente. Além de atuar ele também dirigi o longa, sendo mais um motivo para dar uma chance. Com certeza esse não é o filme mais engraçado do ator, mas na minha opinião o melhor. Pelo menos no que ele é protagonista.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Temos Vagas


Não importa. Sei que muito não gostaram. Falaram que tinham brechas no roteiro e que era mais um desses filmes que o carro sempre quebra e deixa todo mundo na mão. Mas porra. Pensem nos terrores atuais. E sempre a mesma coisa. É só sangue para todo lado. Ou um pessoal se reune pra transa e fuma maconha e um cara mata eles, ou uma mutação acontece e uns canibais surgem no deserto, na floresta, na cidade,na fazenda ou numa casinha de sapê.

Temos Vagas é muito mais que isso. É terror psicológico. Imaginem. Você e sua
namorada(namorado) acabam ficando num hotel mais chinelo que a casa de um mendigo de rua. Daí vocês querem matar um tempo(NO sex, she is angry with you boy!) e aproveitam o melhor acessório do quarto. Um video cassete 1977 com duas cabeças e com botão de rebobinar automático; e uma fita misteriosa. Na fita, um casal está sendo atacado por uns caras mascarados. E pior, você descobre que o ataque gravado aconteceu nesse mesmo quarto onde vocês estão hospedados, e que irá se repetir.

Durante 80 minutos de filme os protagonistas Luke Wilson e Kate Backinsale são testados pelos assassinos, sendo com gritos, aparições e outros jogos psicológicos. E essas tentativas são totalmente assustadoras. Quem está assistindo se caga de medo. Não são aquelas coisas banais que o cara chega chegando e sai esfaqueando tudo que é lado.

Outro ponto positivo, é que o longa se passa quase por inteiro hotel, sendo sua maior parte no quarto. Criando assim um clima mais aterrorizante para quem está vendo.

Sei que Vancancy não é brilhante. Que falta mais história. Que se poderia aproveitar melhor o roteiro. Que as atuações são fracas. Mas tudo isso é compensado com os sustos e a agilidade do filme. Se você cansou de terror com atores teen´s e achou que Jogos Mortais já deu o que tinha que dar, Temos Vagas é uma boa pedida.

domingo, 19 de agosto de 2007

Letra e Música - Rei e rainha do gênero Aguá com açucar se juntam para um ótimo filme


Podem até me chamar de gay.Na verdade, muito já me chamam. Mas é impossível ver uma dessas comédias românticas com Hugh Grant ou Drew Barrymore e não gostar. Sabe, eles são tipo o Pelé do futebol ou o Rocky Balboa do Boxe. Só que do cinema água com açúcar. Então, imagine quando os dois se juntam. Seria tipo como reunir Didi Mocó e Ronald Golias pra um mega-hiper produção, certo? E é isso que acontece em Letra e Música.

O filme não segue apenas aquela linha de um cara sem rumo na vida encontra uma mulher, se apaixone e faz de tudo para conquistá-la. Bem, até que segue, mas não é só isso. Música e Letra tem algo mais do que as típicas comédias românticas. As canções, os clichês de outros filmes, os diálogos rápidos e bem desenvolvidos dão uma dinâmica ao longa.

Sério, normalmente você vê um desses tipos de filmes e diz: “É, bom ele né?” Mas não passa disso. Passa uma semana e você nem lembra mais o que viu. Nem lembra quem atuou nele e muito menos como que a história era. Já em Letra e Música é diferente. Você vai ver o filme, e daqui um mês vai surgir a palavra Pop a cabeça. Ou uma piada já mangada, mas que certamente você irá rir. E vale lembrar que tem Hugh Grant e Drew Barrymore em cena. Só isso já é um atrativo para quem gosta de comédias românticas.

Grant faz uma de suas melhores atuações, ao desempenhar um músico de sucesso dos anos 80, que atualmente está em decadência. Seu humor é perfeito. As piadinhas já marcadas durante toda sua carreira estão muito mais afiadas nesse filme. E Drew Barrymora. Nem precisa falar nela. Vendo apenas 15 segundos, você já está babando pela sua personagem. Engraçada, bonita e divertida. Igual a maioria de sues personagens nesse gênero de filme é verdade, mas com um roteiro e história melhor que seus outros filmes.

Letra e Música é um dos melhores longas do gênero(dos produzidos atualmente). Vale a pena assisti-lo. Se não for pelo filme, vale pela música e dancinhas engraçada que Grant faz.

domingo, 12 de agosto de 2007

THE HOST- O HOSPEDEIRO - O bom e velho trash está de volta!


Você já ouviu falar de algum bom jogador de futebol que tenha saído da Correia? Ou de alguma mulher gostosa de lá que encantou o mundo? Não me venham com respostas como do Jack Chan Lin que jogou na quinta divisão do campeonato italiano, ou da Chun Lee Norris que fez tal filme pornô, seus onanistas.
Então o que se pode esperar de um filme Coreano? Ou melhor, do filme mais assistido nos cinemas da Correia, em todos os tempos. Algo surpreendente.
Apesar de todas as críticas positivas, não consigo ver O Hospedeiro como uma obra-prima. Mas sim como um filme extremamente divertido.Ele lembra aqueles filmes trash´s que passavam nos finais de noite na Band. Ao começar pelo roteiro. Certamente vocês já viram A volta dos mortos vivos( esse sim um clássico), onde um gás é liberado e todos viram zumbis. Pois bem, em O Hospedeiro dois cientistas sem nada para fazer e com preguiça de limpar o laboratório, jogam um líquido tóxico em um rio. Daí passam-se uns anos e um monstro surge nele.??? Até ai tudo bem. Lembra um pouco os seriados dos Jaspion ou do Jiraya. Mas o foda de entender, é como que esse bicho desenvolveu pernas, tentáculos e tem uma cauda gigante? Porra! Qual a mutação que ia criar um bicho desses? Tinha um cavalo no rio que cruzou com um polvo e depois com um peixe? É um negócio meio ilógico Mas tudo bem.
Depois do primeiro ataque do monstro, uma família que vive perto do rio se torna os principais personagens do longa. Mestre miyagi, seu filho retardado (salvação do filme), um outro filho, uma atiradora de flechas e a filha do retardado encabeçam o filme.
A trama se passa quando a filha desse retardado é raptada pelo monstro e os familiares tentam salvá-la. Daí, durante duas horas, você se depara com diálogos totalmente chapados e com ações que uma pessoa em sã consciência não iria fazer.
Além do cavalo-polvo-peixe e dos atos toscos dos personagens,o diretor ainda consegue criar como atrativo, um vírus que o animal poderia vir a transmitir, que ninguém sabe o que é. Se pode matar, se transforma as pessoas em mutantes. Nada é explicado.
O Hospedeiro é razoável. Na verdade, todos os pontos acima dão um charme ao filme, além dos ótimos efeitos especiais que Peter Jackson empresta a obra.
Então vejam o Hospedeiro com olhos diferentes. Sem esperar algo grandioso, mas sim algo que poderá te divertir, dependendo do seu humor, por algum tempo.

Visãodeumcego expandido seus horizontes

Depois de do visaodeumcegoesporte , mais um novo blog inútil surge na net para não fazer diferença nenhuma. Desta vez os comentarios nada abalizados sobre esporte saem de cena e, o cinema(trocadilho infame esse) toma seu espaço . Nos próximos posts vocês irão saber tudo sobre os melhores e piores filmes produzidos atualmente. Então percam seu tempo e dêem uma passada aqui quando não tiverem nada para fazer. Sério, mas só quando realmente não tiveram nada para fazer. Até porque esse blog foi criado exatamente nessa situação.